I think T-shirt slogans and Twitter hashtags are just another type of "performative wokeness" that lets your colleagues demonstrate to one another how seriously they take racial injustice. It's really not attacking white people, because it's more likely than not to be a white person wearing the damn thing.
At this point, these activists are not interested in generating a dialogue with others outside their in-group. They're looking to solidify bonds with each other. It's a bit of ass-backwards tribalism, but liberals are sick and tired of having to be the adult in the room, so college-aged academics are happy to adopt a sarcastic, countercultural, 4chan-style "burn it all down" approach in order to build a foundation to stand on against out-group members. It's an emotional release rather than a productive move in favor of social liberalism.
I really enjoyed reading Kill All Normies, which breaks down the politics of transgression (attacking what we think is socially acceptable or polite) that both Tumblr reactionaries and alt-right superstars have engaged in. I see the "white tears" stuff as a natural extension of that, an attempt to reclaim a transgressive voice on the left that falls on a lot of deaf ears because of its inherent contradiction.
In other words, those slogans are not inflammatory or counterproductive to social liberalism, because they never were intended to advance social liberalism. Instead, they have been successful in uniting certain voices in this blip of time during the Trump era (for better or for worse), though I'm not sure how much longer that kind of rhetoric can sustain itself beyond that.
‘Kill All Normies: Online Culture Wars from 4chan and Tumblr to Trump and the Alt-Right’ by Angela Nagle
It’s a book that was published in 2017 and it references the ‘Exiting the Vampire’s Castle’ piece mentioned below.
Product Description:
> Recent years have seen a revival of the heated culture wars of the 1990s, but this time its battle ground is the internet. On one side the alt right ranges from the once obscure neo-reactionary and white separatist movements, to geeky subcultures like 4chan, to more mainstream manifestations such as the Trump-supporting gay libertarian Milo Yiannopolous. On the other side, a culture of struggle sessions and virtue signalling lurks behind a therapeutic language of trigger warnings and safe spaces. The feminist side of the online culture wars has its equally geeky subcultures right through to its mainstream expression. Kill All Normies explores some of the cultural genealogies and past parallels of these styles and subcultures, drawing from transgressive styles of 60s libertinism and conservative movements, to make the case for a rejection of the perpetual cultural turn.
Fair warning - it’s about online culture as a whole, so not specifically all about cancelling and not from one political perspective.
It is good though, and I do recommend it if you’re looking for something to pick up that touches on this.
The bad news: like any possible topic there is already a PhD work on it.
The good news: the PhD was also made into a fascinating book which might well help you in your work. Try:
https://www.amazon.com/Kill-All-Normies-Culture-Alt-Right/dp/1785355430
>Btw, nerds are trying to save your fucking life as we speak
Nerds are, historically, the most dangerous group of people alive. Obsession and brain power combined tends to produce catastrophe.
I love it when people who've been around do these internet history write-ups. Thanks for taking the time.
I'm an oldie too (30) but I guess I wasn't that observant. I wasn't too involved in forum culture until I started playing WoW and then started posting on its forums a lot, especially the notorious Off-Topic forum, which I guess was adjacent to 4chan in time and culture. People made a lot of references to it on there, and I went and checked out the site but I never understood the formatting -- still don't to this day, honestly. I was aware of the Something Awful brand but it wasn't until years after its' forums' heyday that I started to understand what a huge and influential entity they were on the early social web.
This is random, but you sound like the kind of person who'd be into this book I read recently: Kill All Normies: Online Culture Wars From 4Chan And Tumblr To Trump And The Alt-Right.
It's a thin volume compiling a series of essays talking about how the culture wars we see in the mainstream today grew out of the dark corners of the internet. I should mention that the author is controversial on the Left because a lot of people have interpreted her work as essentially blaming the rise of nazis on the well-known excesses of Tumblr, but I think her take, and the right takeaway, is that reaction to "SJWs" is one small ingredient in this huge thing that was building for years.
Anyway, just thought I'd mention.
Sounds like a synonym for denouncing or speaking out against?
This book sounds like it would be worth a read. Heard of it? https://www.amazon.com/Kill-All-Normies-Culture-Alt-Right/dp/1785355430
One could imagine a steelman version of white nationalism that involves all of the adherents moving to Montana and Idaho, sort of a more dramatic white flight.
What's your plan?
Also for anyone that isn't a maga chud this book is well worth a pre-order: https://www.amazon.co.uk/Kill-All-Normies-culture-alt-right/dp/1785355430/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1495959410&sr=8-1&keywords=kill+all+normies , Angela Nagle has done some great articles so far explaining this subculture.
No final do texto desta postagem, o autor recomenda este outro texto, muito informativo, sobre a origem dessa "nova direita" da internet, que foi, em parte, responsável pela ascenção do Bolsonaro. Trecho:
>O rancor contra a esquerda extrapolava a influência de Olavo: era possível detectá-lo no Vale Tudo e em outros fóruns da internet, como os estrangeiros Reddit e 4chan, que cada vez mais passavam a atacar sistematicamente qualquer comportamento ou ideia relacionado com a esquerda. O ressentimento, que a princípio eu supunha motivado apenas por uma noção de injustiça intelectual associada ao esquecimento de ideias e autores, era inseparável dos preconceitos que até então não percebera entre meus colegas. Nesse contexto, o que se identifica no senso comum como “politicamente correto” virou uma espécie de panaceia do mal: assim se classificam os textos considerados “emburrecedores” dos universitários brasileiros, o policiamento de piadas tão caras àqueles adolescentes e, mais importante, as críticas ao discurso machista e homofóbico em plena vigência em toda a sociedade. Para os meus colegas usuários, tratava-se de um ataque frontal: numa tacada só, estavam suprimindo suas leituras, seu senso de humor e até a possibilidade de ventilar suas frustrações amorosas. O Fórum, aos poucos, ganhava contornos de um espaço de “resistência”, e o que antes era só lamentação por uma vida amorosa frustrada deixou de parecer papo de adolescente para se transformar num celeiro de ódio contra as mulheres e outros grupos.
Esse último autor também cita o livro Kill All Normies, que parece muito promissor, sobre o fenômeno alt-right do 4chan nos EUA. Vou dar uma olhada nos próximos dias.
Se alguém aí é da área de ciência política/jornalismo, aí estão os assuntos das suas teses.
https://www.amazon.com/Kill-All-Normies-Culture-Alt-Right/dp/1785355430 is their Amazon page. Be a shame if people started leaving bad reviews.
A [alt-right](//brasil.elpais.com/brasil/2017/08/17/internacional/1502922078_888307.html) pegou muitos de nós de surpresa. Estávamos acostumados a um [discurso direitista muito diferente](//brasil.elpais.com/brasil/2015/07/22/politica/1437521284_073825.html): rígido, necrosado, defensor da ordem e das convenções. Mas, quase de repente, a extrema direita norte-americana começou a se comunicar com [memes](//brasil.elpais.com/tag/meme_internet/a) e a zombar de seus adversários, aos quais identificava com o establishment a ser subvertido.
Como explica a jornalista irlandesa Angela Nagle em seu livro Kill All Normies, a direita passou a usar a arma principal da contracultura dos anos sessenta, a transgressão, aproveitando os meios do século XXI. Seu objetivo era (e é) maquiar o [racismo](//brasil.elpais.com/tag/racismo/a) e o [machismo](//brasil.elpais.com/tag/machismo/a) até fazê-los parecer originais e modernos. É um esforço que funcionou [o suficiente para ajudar Donald Trump](//brasil.elpais.com/brasil/2017/11/04/internacional/1509810877_950739.html) a se eleger [presidente dos Estados Unidos, em novembro de 2016](//brasil.elpais.com/brasil/2016/11/09/internacional/1478660050_114058.html).
E, no princípio, tudo parecia só uma brincadeira de mau gosto.
### Pela zoeira
Em seu livro, inédito no Brasil, Nagle explica como a alt-right usou [a linguagem dos memes](//brasil.elpais.com/brasil/2017/05/18/politica/1495122702_582065.html) para sair de cantos mais ou menos obscuros da [Internet](//brasil.elpais.com/tag/internet/a) e acabar dominando grande parte do debate político.
Suas ideias não são novas, mas sim a linguagem, herdada de foros como Reddit e 4Chan. Esses memes e ataques se apresentam envolvidos em várias camadas de ironia. [Seja ao desumanizar as mulheres ou espezinhar as minorias](//brasil.elpais.com/brasil/2017/06/06/internacional/1496743519_040682.html), tudo se faz através do riso. E quando alguém se mostra ressentido, a zoeira é redobrada, e se joga na cara da vítima que ela não é capaz de aguentar uma brincadeira. Quem não entender é um normie (um normalzinho, alguém que não se liga no que acontece na Internet). Já não se trata de épater o burguês, e sim de épater o progressista.
O tom, descrito também por Whitney Philips e Ryan M. Milner em seu livro The Ambivalent Internet (“a internet ambivalente”), torna difícil saber quando alguém fala a sério, quando está brincando, ou, como ocorre frequentemente, quando se trata das duas coisas ao mesmo tempo. Um exemplo é o sapo Pepe: a direita supremacista se apropriou desse personagem em 2015 e o transformou em um símbolo não muito velado de suas ideias, mas muitos (incluindo o site de ultradireita Breitbart) defenderam mais de uma vez que era só meme inocente. É brincadeira, por que vocês se magoam?
A referência ao Breitbart não é casual: as ideias dessa extrema direita cresceram à margem dos meios convencionais, criando (ou impulsionando) uma cultura própria na Internet e veículos alternativos. Também contribuiu para isso um punhado de figuras midiáticas, sejam da alt-right mais dura, como [Richard Spencer](//brasil.elpais.com/tag/richard_bertrand_spencer/a), [defensor de um Estado etnicamente branco](//brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/internacional/1508430310_971810.html), como da chamada alt-light, que atenuou essas ideias para que chegassem a um público mais amplo. Aqui cabe mencionar figuras como Mike Cernovich e [Milo Yiannopoulos](//brasil.elpais.com/tag/milo_yiannopoulos/a), [que escolheram o feminismo como principal inimigo](//brasil.elpais.com/brasil/2017/02/21/internacional/1487637119_429406.html).
E todos, claro, contando com o apoio do exército memético procedente dos fóruns supramencionados, que aparecem correndo a qualquer chamado para realizar suas tarefas de perseguição. Um exemplo são os ataques a Leslie Jones, atriz de Os Caça-Fantasmas [que foi alvo de uma campanha de insultos](//brasil.elpais.com/brasil/2016/08/16/estilo/1471356896_838300.html) instigada por Yiannopoulos e que chegou à publicação de suas fotos pessoais.
### A resposta da esquerda no Twitter
O subtítulo do livro (“guerras culturais on-line, do 4Chan e Tumblr a Trump e à alt-right”) faz referência às guerras culturais na Internet que levaram à ascensão do atual presidente norte-americano. Pois Nagle não fala só de como a direita centrou o debate na base de memes e manchetes escandalosas, mas também de como a esquerda, na sua opinião, não soube dar resposta a esse movimento.
Segundo Nagle, [a guerra memética da direita](//brasil.elpais.com/brasil/2017/05/27/ciencia/1495899503_382776.html) foi em grande parte uma reação ao discurso esquerdista em espaços como [Tumblr](//brasil.elpais.com/tag/tumblr/a) e [Twitter](//brasil.elpais.com/tag/twitter/a). As principais preocupações desta nova cultura não estavam na [desigualdade econômica](//brasil.elpais.com/tag/desigualdad_economica/a), e sim em questões como a fluidez de gênero, a identidade cultural e a interseccionalidade, “o termo acadêmico padrão para reconhecer as múltiplas variedades das marginalizações e opressões cruzadas”.
A autora aponta como, apesar de sua aparente vulnerabilidade, essa esquerda tuiteira frequentemente se comporta com uma agressividade comparável à da direita, tudo “atrás da segurança do teclado”. Cultivou-se, escreve, “[uma cultura da fragilidade e o vitimismo](//brasil.elpais.com/brasil/2017/11/02/politica/1509641213_532842.html) misturada com uma cultura agressiva de ataques e humilhações em grupo, além de tentativas de destruir reputações e vidas alheias”, num procedimento batizado de cry-bulling, ou seja, perseguição junto com choro. Definitivamente, para parte dessa esquerda o mais importante era apontar os erros alheios e deixar claro que não compartilhava deles.
Enquanto a esquerda caminhava na ponta dos pés, com medo a ficar marcada para sempre por seus próprios companheiros, a atitude da direita foi justamente a contrária: procurou o confronto e o provocou de forma aberta, como quando Yiannopoulos perguntou a seus seguidores se preferiam ter câncer ou serem feministas.
### O fim da transgressão?
Como escreve Nagle, essa versão troll da direita com frequência entende “o valor da transgressão, da originalidade e da contracultura melhor que seus homólogos da esquerda”, a tal ponto que, na sua opinião, a vitória de Trump não significa tanto o retorno do conservadorismo como a confirmação da hegemonia do inconformismo, mesmo que só nas aparências.
Afinal de contas, esta direita é liderada por um presidente lascivo, apoiado por uma figura libertina como Yiannopoulos, tudo com a ajuda de um exército on-line de racistas, mal educados e apreciadores da pornografia. Pouco disso tem a ver com a direita conservadora tradicional.
Isso sim, toda essa transgressão ambivalente também tem seus riscos. Quando vieram à tona gravações de Yiannopoulos defendendo a pedofilia e o antissemitismo, ele não pôde se defender, como fazia habitualmente, com o escudo da brincadeira e da ironia. Sua carreira acabou.
Mas, como aponta Nagle, o grave é que Yiannopoulos tenha caído por um escândalo, “e não depois de uma batalha de ideias”. Do mesmo modo, os memes à custa do soco em Richard Spencer foram muito engraçados, mas não evitaram que em seu primeiro ato público depois da vitória de Trump 200 pessoas o aplaudissem, algumas delas fazendo a saudação nazista, enquanto ele gritava: “Hail Trump, hail our people, hail victory” (“salve Trump, salve o nosso povo, salve a vitória”).
A brincadeira não tem mais graça, conclui Nagle, que propõe aproveitar a vitória dessa temível direita nas eleições norte-americanas para rechaçar a dialética da provocação: [em lugar de tentar trolar o troll, comenta, seria preciso pensar em construir algo novo](//brasil.elpais.com/brasil/2017/11/22/tecnologia/1511352685_648584.html). Algo que não dependa nem de insultos nem de linchamentos.
I read this book Kill All Normies which examines how toxic online culture was morphed into alt-right extremism. It was almost natural how one flowed into the next.
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La théorie du fer à cheval, c'est la ressemblance des idées entre l'extrême gauche et l'extrême droite, non? Je les distingue de l'alt-gauche et de l'alt-droite. Eux n'ont rien en commun idéologiquement, mais ils ont des aspirations communes. J'avoue avoir été bien influencé ces derniers temps par le livre kill all normies. Faudrait que je te passe à l'occasion, dommage qu'Amazon ne te file pas l'ebooks en plus du papier :/
Dans ce livre, il est proposé que le point commun entre l'alt-droite (les trolls de 4chan à tendance néonazie et arriérées) et l'alt-gauche (les tumberites qui font du shaming et portent des combats de merde) est le désir d'être en transgression. Il y aurait une espèce de coconstruction de ces deux groupes qui s'imaginent être les négatifs l'un de l'autre mais en fait ils sont chacun des stéréotypes auto et entre-entretenus.
>Pas qu'en soit ce que tu me dit n'existe pas, mais le fait de croire que cela constitue la majorité des gens d'extrême gauche et la pensée dominante au sein des divers groupe qui la composent.
Attention, je ne pense pas qu'ils soient majoritaires mais dominants. C'est à dire qu'ils sont les plus vocaux. Une masse de gauche "raisonnable" et qui porte des combats justifiés se retrouve cachée derrière des extrémistes qui vivent pour être des espèces d'images fantasmées (tjrs le virtue signaling) et qui portent des pseudos combats inutiles.
Après, hein, je vois la même chose à droite. Les combats d'une majorité modérée (sur des questions sécuritaires) se trouve parfois cachée et gachée par des extrémistes ("faut virer les minorités pour avoir la sécurité hurr durr").
Je trouve justement cette idée de "transgression" intéressante. Il y a moins le combat pour atteindre des objectifs que le désir d'aller le plus loin possible d'un état, souvent largement fantasmé, jugé négativement. Et cette idée de la coconstruction: l'alt-gauche et l'alt droite se nourrissent entre eux comme étant la preuve des théories idiotes qu'elles avancent.
Après, c'est possible que j'aie besoin d'une lecture plus diversifée sur ces sujets, mais bon, ce livre c'était une sorte de pause dans ma lecture estivale de bouquins sur l'ESR en préparation de mon concours :)
Si t'as des bouquins à suggérer, je veux bien, ça terminera sur ma wishlist amazon pour Noel ;)
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Reeeeeeee